SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Criminosos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) invadiram e saquearam a casa na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, de um casal de amigos da soldado da PM Juliane dos Santos Duarte, 27, assassinada em agosto.
A informação foi divulgada pela Promotoria, e a polícia afirma investigar o caso.
Os amigos, que estiveram com a PM antes de ela ser levada por bandidos, saíram da favela para entrar em um programa de proteção a testemunhas. Foram eles que, na época, relataram à polícia o desaparecimento de Juliane.
“Estão até fora do estado”, disse o promotor Fernando Cesar Bolque, em relação à proteção desse casal.
A ação dos criminosos na casa de Paraisópolis foi repassada por testemunha protegida (morador da favela) na investigação que levou ao indiciamento de mais quatro suspeitos de participação do sequestro, tortura e morte da PM.
Outras três pessoas, entre elas uma mulher da própria favela, já tinham sido denunciadas pela Promotoria por suspeita de envolvimento.
A PM Juliane foi sequestrada por criminosos em 2 de agosto, quando estava com amigas em um bar de Paraisópolis. A comunidade de mais de 60 mil habitantes é dominada pela facção criminosa PCC.
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